sexta-feira, 30 de novembro de 2007

bicho no parque

me inscrevi para fazer um trabalho voluntário junto ao pessoal do bicho no parque . eles fazem um trabalho bem interessante e pelo menos até onde eu conhecia, bem diferente. como tenho interesse em ajudar gatinhos, mas não posso me candidatar a ser um lar temporário, acredito que este projeto se encaixe no que eu quero fazer.

transcrevo aqui um trecho de um e-mail que troquei com a idealizadora do projeto:

"O Bicho no Parque se baseia em trabalhos similares feitos em países como EUA e Itália. Lá já existe a ‘figura’ do gato feral – aquele que mora em parques, praças ou outras áreas, não foi socializado (ou, ao ser abandonado, retornou ao estado selvagem) e, portanto, sua aceitação de contato humano é muito variável - podendo ser grande, média, pequena ou nenhuma. Muitos deles até aceitam contato e carinho de quem os alimenta, mas não se adaptam a uma vida de confinamento. Outros podem se adaptar, desde que a pessoa tenha paciência. Varia muito.

Praticamente todo parque tem seus gatos e as pessoas que os alimentam. O BNP alimenta e faz todo o resto: castra, vacina, doa ou devolve ao parque. E se diferencia de outros trabalhos com gatos abandonados por mantê-los no que consideramos seu ‘habitat’. Claro que eles correm alguns riscos nessas áreas, mas é melhor do que serem enviados a abrigos ou viverem infelizes num ambiente fechado. E nós os monitoramos diariamente... o q não impede alguns sumiços, claro.

Já tive o desprazer de conversar com veterinárias do poder público que acham que qualquer gato, ao conhecer o conforto de um sofá, não vai querer voltar pro ar livre. Não é assim. E ouvimos de pessoas ligadas à proteção animal que animais ‘domésticos’ não podem ficar em áreas públicas... e, se não houver o que fazer com eles, que sejam enviados ao CCZ. Só q o gato feral está mais pra silvestre/selvagem do que pra doméstico. Complicado isto.

Ainda não somos uma entidade formalizada, pq minha idéia é trabalhar não somente com animais, mas tb com meio ambiente e inclusão social. Mas estamos nos estruturando bem – justamente para sermos auto-suficientes e não depender de doações. Só q ainda somos poucos... e, como fui eu quem idealizou o BNP, ainda sou uma quase ‘faz-tudo’ que não está dando conta do volume de coisas a resolver. Precisamos de voluntários sim, principalmente no operacional do parque. Ou seja, ajuda na alimentação dos gatos (tem mais gente fazendo isto, é mais para desafogar e para coordenar), na captura, leva e traz pra vet, verificação de casas de adotantes."

bom, quem quiser conhecer um pouco mais do trabalho, é só acessar o site linkado acima!! já mandei a ficha de inscrição e devo marcar uma visita ao parque para conhecer o trabalhomais de perto.

ah, por motivos de segurança, eles não divulgam em que parque trabalham. infelizmente, algumas pessoas usam destas informações para abandonar seus animais. gente irresponsável e desumana!

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